Vacinação na cura do diabetes

Não há nada mais certeiro quando se pensa em fortalecer as defesas do que as vacinas. Elas são feitas a partir de partículas do vírus ou da bactéria que causa a enfermidade. Também existem versões com o agente patógeno inteiro inativado. "O imunizante faz com que o sistema aprenda a responder à infecção por meio de anticorpos", detalha a pediatra Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações. As agulhadas funcionam como uma espécie de simulação de emergência: caso no futuro ocorra uma invasão, os linfócitos e seus companheiros já sabem como proceder para neutralizar o perigo. Numa época em que o H1N1 volta a figurar nos noticiários, a procura pela vacina aumenta bastante — há muita cidade brasileira que está com os estoques zerados, diga-se. "O cuidado deve ser maior em gestantes, crianças, idosos e portadores de doenças crônicas, grupos com risco de  "" ter complicações", destaca o infectologista Gilberto Turcato Júnior, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Mas a vacina da gripe só vai ser efetiva contra a... gripe! É preciso estar com a carteirinha de vacinação atualizada para ficar protegido diante de outros bandidos microscópicos. Na tabela à direita, mostramos os principais imunizantes — e suas respectivas indicações.



Pense em quantos objetos você tocou na última hora. Caneta, barra do ônibus, maçaneta, o teclado do computador... As mãos estão em contato direto com locais impregnados de germes. Daí, basta levar os dedos aos olhos ou à boca para que vírus e bactérias ganhem acesso ao corpo. "Portanto, precisamos lavar as mãos com regularidade a fim de reduzir a probabilidade de pegar doenças", recomenda a médica Helena Brígido, da Sociedade Brasileira de Infectologia. Se pia, água e sabonete não estão disponíveis, o álcool em gel é um aliado e tanto. E a velha sugestão de espirrar e tossir em lenços de papel continua válida. Só não dá pra entrar em estado de neurose. "O excesso de limpeza afeta a pele e destrói os micro-organismos que vivem naturalmente ali, o que é igualmente prejudicial", alerta o imunologista António Condino Neto, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP. Assim como a canja de galinha, uma dose de bom senso não faz mal a ninguém.