Tom Jobim já dizia, em sua famosa canção "Wave", que "é impossível ser feliz sozinho". E a ciência está aí para assinar embaixo dos seus versos. Um estudo das universidades da Califórnia e de Chicago, nos Estados Unidos, comprovou que as relações sociais impactam, sim, na imunidade. Foram avaliadas 141 pessoas por uma década — um quarto delas se declarava socialmente isolado.
Os experts coletaram amostras de sangue e urina dos participantes no quinto e no décimo ano da pesquisa para medir diversos parâmetros relacionados às células de defesa. Os solitários apresentavam maior atividade de genes promotores de inflamação, enquanto certas proteínas antivirais se encontravam escassas. Isso é de suma importância para quem está num tratamento contra o diabetes porque a companhia alivia a tensão de ter de tomar remédios e limitar-se numa dieta, muitas vezes, restritiva. "Na solidão, predomina a tristeza. Por isso, a falta de proximidade com os outros alavanca as taxas de cortisol e rebaixa as de dopamina, hormônio do humor e do bem-estar", analisa Esdras Vasconcellos, professor do Instituto de Psicologia da USP. Saiba mais sobre como tratar o diabetes no site.
E OS PETS?
Ter um bicho de estimação deixa a imunidade mais preparada para o contra-ataque. O contato é particularmente vantajoso na infância, porque os pelos e as bactérias dos animais ajudam a treinar o pelotão imune. Uma experiência finlandesa aponta redução de 30% no risco de infecções respiratórias em bebês expostos aos peludos.

